quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

E o que é a Psicologia Transpessoal?

A Psicologia Transpessoal é uma nova área que está emergindo da Psicologia. Ela integra diversas disciplinas e é desenvolvida por profissionais de diversos campos que se dedicam na inclusão das experiências transpessoais e na identificação e no desenvolvimento das metanecessidades individuais e da espécie humana como um todo, além dos valores, da consciência, da transcendência e da espiritualidade. É considerada uma “quarta força” da Psicologia, pois inclui e distingue os conceitos da Teoria Positivista e Behaviorista (“primeira força”), da Psicanálise clássica (“segunda força”) e da Psicologia Humanista (“terceira força”).

O prefixo trans significa mais além, através de o pessoal. Busca transcender o ego e integrar o espiritual e o transcendental nas dimensões pessoais.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

"O corpo é o inconsciente visível", afirmava Wilhelm Reich. É o nosso texto mais concreto, nossa mensagem mais primordial, a escritura de argila que somos. É também o templo onde outros corpos mais sutis se abrigam.
A pele é a ponte sensível do contato com o mundo e pode ser também um abismo. É o nosso órgão mais extenso, é nosso código mais intenso, um lar de profundas memórias. O corpo sente, toca, fala, comunga. Vida incorporada, corpo da vida.
Hoje sabemos o quanto nos desviou da saúde integral a concepção moderna que dissociou o corpo da alma e do espírito. Perdemos a coesão e a congruência; mais do que isto, perdemos a transparência. A fragmentação epistemológica também se refletiu no indivíduo e na sociedade, separando o organismo do meio ambiente, enfatizando as fronteiras e os conflitos. Alienação diabólica, já que diablos é o que divide, o fator tanatológico básico. Divino é o que vincula, unifica e restaura a inteireza vital.

introdução de Roberto Crema - Jean-Yves Leloup. O Corpo e seus Símbolos: uma antropologia essencial. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

sábado, 18 de fevereiro de 2017

Das grandes galáxias espiraladas, distantes milhares de anos-luz, aos trilhões de átomos que giram no interior de um grão de areia, o universo se compõe de rodas giratórias de energia. Flores, troncos de árvores, planetas e pessoas - cada um se compõe de minúsculas rodas que giram no interior, e viajam na grande roda da Terra, que gira em sua órbita pelo espaço. Elemento estrutural fundamental da natureza, a roda é o círculo da vida que flui por todos os aspectos da existência.
No núcleo de cada um de nós giram sete centros energéticos em forma de roda, chamados 'chakras', intersecções giratórias de importantes forças vitais. Cada chakra reflete um aspecto de consciência que é essencial à nossa vida. No conjunto, os sete chakras constituem uma sagas fórmula que integra corpo, mente e espírito. Na qualidade do sistema completo, os chakras oferecem uma poderosa ferramenta de crescimento pessoal e planetário.

Anodea Judith, Ph.D. Rodas da Vida: um guia completo para você entender o Sistema de Chakras. Rio de Janeiro: Nova Era, 2010.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

A Dança e as Danças Circulares
A Dança é uma das expressões artísticas mais antigas do ser humano e pode ser considerada sua primeira forma de expressão das emoções. Mais do que isso, ela transcende os limites da Arte e ganha espaço de busca de conexão com o Sagrado, reconexão com o ser e êxtase.

Mas, como tudo começou? De onde vem a Dança?

A Dança está presente em todas as culturas e aparece em destaque, também, em vários mitos de criação do universo. O ser humano sempre dançou. No início, a Dança estava intimamente ligada ao ritual, ao sagrado. O ser humano utilizava a Dança para se relacionar com o sagrado e para expressar diferentes emoções – felicidade, tristeza, alegria, pesar ou êxtase. Antes de ter instrumentos musicais, ele usava seu corpo – para bater palmas, marcar o ritmo com os pés, sua voz para cantar e todo o seu corpo para expressar as emoções que estava sentindo, para imitar pássaros, animais, árvores e diferentes elementos da natureza.

Muito tempo depois, o significado sacro da Dança começou a desaparecer e, então, as danças se tornaram um passatempo da comunidade, coreografias foram criadas e ensinadas nas cortes. Com o tempo, as Danças tradicionais foram perdendo seu aspecto ritualístico, mítico, folclórico e espiritual. Deixaram de ser expressão de um grupo para ser espetáculo para ser assistido ou representado.

As Danças Circulares, como são conhecidas atualmente, floresceram na ecovila e comunidade de Findhorn (Escócia), atualmente denominada Fundação Findhorn.

O pedagogo, bailarino e coreógrafo alemão Bernhard Wosien (1908-1986), bailarino desde a adolescência, já no auge de sua carreira, começou a perceber que as pessoas dançavam sozinhas ou, no máximo com seus pares, e começou a procurar uma nova forma corporal, mais orgânica de expressar os sentimentos. Durante a década de 1950, viajando regularmente para os países do sudeste europeu como Grécia e Iugoslávia, e frequentando grupos de danças folclóricas tradicionais percebeu que ali encontrava o que procurava – alegria, amizade e amor por si mesmo e pelos outros. Também percebeu que as danças tradicionais estavam começando a mudar as suas raízes ou sendo esquecidas.

Antigamente, a aldeia toda dançava com um objetivo – celebrar um nascimento, um casamento, pedir chuva, agradecer a colheita – mas, ultimamente, as danças tradicionais estavam sendo esquecidas ou estavam sendo executadas por bailarinos como coreografias para demonstrar a cultura para turistas.

Um dos seus desejos era trazer novamente o reconhecimento do valor espiritual das danças tradicionais e agregar jovens e velhos dançando juntos outra vez.

Assim, em 1976, Bernhard Wosien foi convidado por um dos fundadores da comunidade de Findhorn a ensinar as Danças Circulares pela primeira vez. Lá em Findhorn, Wosien encontrou “um campo fértil e alunos interessados”, segundo o arquiteto mineiro Carlos Solano que foi hóspede na Fundação Findhorn por um longo tempo e foi quem as trouxe para o Brasil em 1986. Ele fez o treinamento com Anna Barton e foi o primeiro instrutor no Brasil.

Desde seu nascimento, as Danças Circulares têm se expandido pelo mundo todo atingindo públicos diferentes com propostas diferenciadas.


Por que as Danças Circulares são chamadas Sagradas?
Quando foram imaginadas por Berhanrd Wosien, as Danças Circulares foram denominadas Sagradas como forma de resgate da espiritualidade presente nas danças.

É inevitável a percepção de a energia concentrada nas Danças Circulares e que pode ser utilizada para a cura.

Uma Roda de Danças Circulares coloca todos seus participantes em uma mesma sintonia devido a um ritmo comum proporcionado pela música e pela coreografia. Dessa forma, proporciona um fluxo e uma circulação de energia.


A Roda Transpessoal
A Roda Transpessoal é uma proposta desenvolvida durante meu trabalho de conclusão de curso da pós-graduação em Psicologia Transpessoal. Com a minha experiência em focalização em Danças Circulares e os instrumentos aprendidos durante o curso, desenvolvi uma forma de construir a roda levando em conta uma série de informações.

Utilizando recursos variados – que podem ser adicionados com sua própria experiência – as informações obtidas durante a Roda podem ser utilizadas como ferramenta para provocar a auto-observação de quem pratica. Dessa forma, insights podem ser provocados e uma consciência sobre si mesmo pode ser ampliada.
BAILES TEMÁTICOS DE DANÇA CIRCULAR
RODA TRANSPESSOAL



Imperdível!! Nossos bailes de danças circulares oferecem a você, conhecimento, descoberta, transformação, diversão e muita alegria para a alma. Viva bem!! Dance com a vida!!



Anote aí as datas de todos os nossos bailes e se programe!


17/3 - OS CHAKRAS EM MOVIMENTO
7/4 - A DANÇA ENTRE O FEMININO E O MASCULINO DENTRO DE CADA UM
12/5 - DANÇANDO O PODER QUE HÁ DENTRO DE CADA UM
2/6 - DANÇANDO NOSSA CULTURA EM NOSSO CORAÇÃO
11/8 - EXPRESSANDO NOSSA GRATIDÃO EM FORMA DE DANÇA
1/9 - DANÇANDO E MEDITANDO E OLHANDO PARA DENTRO DE SI
20/10 - DANÇANDO O SAGRADO DENTRO DE CADA UM

Horário: das 20h às 22h

Colaboração voluntária: de R$ 17,00 a R$ 35,00

No Espaço Dharma Prem
Rua Dulce, 331 - Vila Carrão - São Paulo

Inscreva-se pelo whatsapp 96315-8989.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017

Houve um período em que a arte e a religião eram tão próximas que quase podiam ser equiparadas. O canto era prece, o teatro era a performance divina, a dança era culto (mágica, sagrada, poderosa). A dança acompanha e estimula todos os processos da vida. Por sua vez, ela possibilita que outras artes passem a existir: a música, o canto, o teatro. Os seus temas permaneceram os mesmos desde a Antiguidade, como a dança circular, a dança rodopiante, o círculo na floresta. Todos têm a sua origem na magia da fertilidade dos tempos mais antigos.

Gerardus van der Lewiv, Sacred and Profane Beauty - The Holy in Art.